Bem Materna: Partejar pede Paciência

agosto 28, 2010

Partejar pede Paciência

Entrevista de Leila Katz, médica obstetra e Suely Carvalho, parteira tradicional desmistificando o parto. O final garante bastante emoção e algumas lágrimas com imagens de uma lindo parto na água ao som de Lenine pedindo "Paciência."

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Educação Intuitiva

Seu objetivo é criar fortes laçõs de afetividade entre bebê/criança e seus cuidadores.

Parentagem de Apego em 8 passos:
[Attachment Parenting em inglês]

1- Nascer com Amor - Preparação consciente para a mater-paternidade e parto natural. Cultivar o tempo e espaço para que a nova família possa nascer com respeito, paz e amor.

2- Reação emotiva - Reação sensível as emoções do bebê e criança, especialmente ao choro e na comunicação não-verbal, seus sentimentos são validados para que o relacionamento entre pais e filhos cresça com respeito, empatia e autenticidade.

3- AMAmentAÇÂO - Amor em Ação - Amamentação natural, precoce, em livre demanda e prolongada com desmame gradual e sem traumas

4- ConTATO Físico- Colo e contato físico, carregar bebês em slings/pano porta-bebê , fazer massagens, cultivar o toque nutritivo

5- Cama Familiar - Particar a "cama familiar", dormir em proximidade ao bebê/criança ou juntos, tudo dentro de um padrão de segurança

6- Apego ao Cuidador - Permitir que o bebê se apegue e crie fortes laços afetivos com um cuidador (seja mãe, pai, avós ou babá). Evitar separações prolongadas e troca de cuidadores.

7- Disciplina positiva - Praticar a disciplina positiva que visa a comunicação não-violenta, afetividade e o desenvolvimento do auto controle. Educar entendendo que essa lições a longo prazo irão moldar o adulto que seu filho será.

8- Equilíbrio familiar - O equilíbrio é a chave para evitar o "esgotamento dos pais". A mãe, o pai precisa cuidar de sí mesmo e de seu relacionamento para poder oferecer o melhor de sí aos filhos.

Links:
http://www.naturkinda.com/educacao_int.html
http://www.attachmentparenting.org/

Direitos da Mulher no Parto

Recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1996

Para humanizar o Parto as seguintes condutas:
No pré-natal
planejar onde e como o nascimento será assistido;
avaliação do risco durante a gestação;
monitoramento do bem-estar físico e emocional da mulher;
respeitar a escolha da gestante sobre o local e nascimento;
prestar informações sempre que necessário;

Na admissão
respeitar a privacidade da mulher;
respeitar a escolha do acompanhante;

Durante o trabalho de parto
oferecer líquidos via oral;
dar suporte emocional empático;
prestar informações sempre que necessário
uso único de materiais descartáveis;
respeitar o direito à opinião sobre a episiotomia;
corte do cordão umbilical tardio com material estéril;

Posição durante o trabalho de parto
encorajar a posição não deitada;
liberdade de posição e movimento;

Controle da dor
alívio por meios não invasivos, não farmacológicos (massagens, técnicas de relaxamento, etc...);

Monitoramento
do bem-estar físico e emocional da mulher;
fetal, por ausculta intermitente do progresso do trabalho de parto por meio do partograma;

Após a dequitação
exame de rotina da placenta;
uso de ocitócitos no terceiro estágio se há risco de hemorragia;
prevenção da hipotermia do nenê;
amamentação na primeira hora.

Os Direitos da Mulher
01. Presença do companheiro ou alguém da família para acompanhar o parto, dando segurança e apoio. [Direito garantido por lei federal conhecida como a "Lei do Acompanhante"]

02. Receber as orientações, passo a passo, sobre o parto e os procedimentos que serão adotados, com a mulher e o bebê. A mulher bem informada faz melhor a sua parte, ajuda mais.

03. Receber líquidos (água, suco), pois o trabalho de parto pode durar até 12 horas.

04. Liberdade de movimentos durante o trabalho de parto. A mulher pode caminhar sem restrições.

05. Escolha da posição mais confortável para o parto.

06. Relaxamento para aliviar a dor. Pode ser massagem, banho morno ou qualquer forma de relaxamento conveniente para a mulher.

07. Parto seguro, sem muitos procedimentos que podem até atrapalhar em vez de ajudar. É importante verificar sempre as contrações e escutar o coração do bebê.

08. Contato imediato com o bebê logo que nasce. Muito importante para mãe e filho.

09. Alojamento conjunto, para que o bebê fique o tempo todo perto da mãe, recebendo seu carinho e atenção.

10. Respeito. A mulher deve ser respeitada, chamada pelo nome, ter privacidade, ser atendida em suas necessidades.

Ministério da Saúde

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